Janeiro Branco e a Violência contra a mulher

Por: Canva

Segundo dados estatísticos brasileiros, a violência contra a mulher tem prevalência elevada, problemática que se instituiu como um dos problemas prioritários a ser enfrentado pela saúde pública e pelos direitos humanos. ( Gomes; Fernandes, 2018)

Portanto, enquanto classe profissional da Psicologia precisamos falar nesse mês de ” conscientização ” da população aos cuidados em saúde mental sobre ” os sinais ” de um ciclo de violência, caminhos de uma intervenção “interdisciplinar” e expansiva da Psicologia clínica, psiquiatria, área jurídica, poder público, dos direitos humanos, etc, ( não podemos nos esquecer da importância de uma rede de apoio fortalecida), para que as mulheres se atentem aos primeiros ” sinais ” de violência ou observem ” suas vivências” e busquem ajuda, aparato psicológico e jurídico. Segundo pesquisas a violência contra a mulher é um fenômeno que alcança mulheres em diferentes classes sociais, origem, regiões, estados civis, escolaridades, etnias,orientações sexuais e idades.( Brasil,2011)

 Ou seja, ser mulher já pode ser um fator relevante para probabilidades. 

Portanto, atenção, segue abaixo as fases mais comuns do ciclo de violência contra a mulher: (Gomes; Fernandes, 2018)

 1° Encantamento: ( momento em que são oferecidos os agrados, flores,presentes, elogios, mostra-se muito interesse, com falas ” adocicadas ” e afetuosas, comportamentos de conquista) 

2° tensão:( a situação começa a mudar, surgem as agressões verbais, por vezes sutis, comunicação agressiva-passiva,abuso psicológico, manipulação) 

3° Explosão: ( podem surgir as agressões físicas, ameaças, às vezes continua o abuso psicológico sem agressão física, nesse momento geralmente a mulher “assusta” e às vezes pode buscar ajuda) 

4° Lua de mel: ( podem surgir promessas de mudança, pedidos de desculpas, pode-se mostrar arrependido, oferece-se flores,chocolates, agrados )

 E… pode-se reiniciar o ciclo novamente.

 Geralmente a mulher já está muito fragilizada física e emocionalmente e tem dificuldades em “quebrar ” o ciclo de violência, nesses momentos é importante haver uma rede de apoio bastante fortalecida e um caminho para o tratamento psicológico e aparato jurídico, apesar de difícil nunca se calar, buscar ajuda sempre, tanto para se fortalecer emocionalmente, como para retomar as rédeas da própria vida e reconhecer seu senso de valor.

 Um forte abraço!🌷 

Psicóloga Andreia Rafael 

CRP 06/130189 

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