Créditos: Andréia Rafael
Muitas vezes podemos observar pessoas que ao interagir em alguns contextos sociais apresentam algumas dificuldades em iniciar conversação ou em prosseguí-la e que ao tentar interagir com outro pode mostrar-se desinteressado, apático e até parecer para o seu interlocutor como mais comumente verbalizado pelo senso comum: “uma pessoa mal educada e que não gosta de pessoas”.
Claro que há pessoas que preferem interagir o mínimo com as pessoas e tem suas escolhas interacionais próprias.
Mas e quando em um ambiente que demanda uma certa civilidade na interação social e a pessoa por não ter aprendido na sua história de vida interagir de maneira assertiva e a ter comportamentos habilidosos de civilidade, como o comportamento socialmente adequado e de civilidade pode “surgir”? Que sufoco não é?
E para piorar a situação e quando há uma oportunidade envolvida e o repertório socialmente hábil não foi instalado ou aprendido? (estou considerando nessa proposta de reflexão e recorte, repertórios comportamentais de pessoas com desenvolvimento típico)
Pois é, situações como essas e tais déficts comportamentais podem se apresentar em contextos em que demandam habilidades de civilidade que podem não ter sido treinadas e aprendidas.
Há o campo das habilidades sociais muito bem estudado e pesquisado no Brasil por (Del Prette, Almir & Del Prette, Zilda (2005) e citado por Fonseca, T.S.; Medeiros, C.M.L.D., 2016) em que se diz que a habilidade social de civilidade pode ser compreendida como “a expressão” de comportamentos regidos por regras mínimas sociais de relacionamento aceitas e/ou valorizadas dentro de uma cultura específica.
Ou seja, a depender do contexto cultural, certos comportamentos são esperados e muita das vezes ainda não foram aprendidos na história de vida do indivíduo e demandasse treino.
Quando sabemos como funcionamos, dificuldades e potencialidades que temos, podemos ter mais facilidade de acessar o conhecimento acerca do repertório comportamental que precisaremos aprender e ampliar para atingirmos nossos objetivos, os quais consideramos relevantes para nossa qualidade de vida, para uma vida valorosa e significativa.
Você já parou para refletir sobre a importância do autoconhecimento no processo de ampliação de repertórios e de aprendizagem de comportamentos socialmente hábeis nos contextos culturais para atingirmos nossos objetivos e seguirmos em direção a uma melhor qualidade de vida diante das interações sociais?
Espero ter contribuído para elucidações!
Um forte abraço!
Psicóloga Andréia Rafael
CRP 06/130189
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